Ainda com o regulamento de venda de lotes em discussão Parque Empresarial do Sorraia já tem 15 empresas interessadas

21 Setembro 2020, 17:09 Não Por João Dinis

O novo Parque Empresarial do Sorraia, situado junto à Estrada Nacional 119, e à rotunda de intercepção entre diversas estradas nacionais, está praticamente concluído, depois de ultrapassadas as questões arqueológicas que acabaram por atrasar a obra, sendo agora possível à autarquia de Coruche colocar em discussão pública o regulamento da venda de lotes.

Ainda que o regulamento se encontre em discussão pública, pelo prazo de um mês, a autarquia têm já algumas empresas interessadas em ali instalar as suas unidades fabris, conforme nos referiu o Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira, “nós temos esta primeira fase praticamente concluída, iremos fazer a recepção da obra brevemente, estamos em discussão pública com o regulamento de venda dos lotes, e é importante nós termos este regulamento aprovado para podermos anunciar a venda dos lotes da área industrial”, adiantando que “temos cerca de 15 empresas que manifestaram intenção de se localizar na área do Parque Empresarial, não quer dizer que as 15 se instalem, obviamente algumas ficarão pelo caminho, mas isto é tudo um processo que passará pela promoção daquela zona industrial, de acolhimento industrial, que é perfeitamente enquadrada naquilo que são as exigências da economia actual, ou seja, uma zona industrial com infraestruturas básicas, ou seja, saneamento, água, resíduos, mas também disponibilidade de redes de fibra óptica, energia e tudo mais…

Esta será uma zona industrial bastante moderna e dotada das mais recentes tecnologias, o que “significa que é um espaço qualificado para a localização de empresas preferencialmente na área do agroalimentar ou agro-florestal, mas não rejeitamos outra tipologia de empresas, seja na área da informática, tecnologia, ou outra área desde que ela seja uma entidade responsável na criação de postos de trabalho que é isso que nós precisamos par ao nosso concelho, é a criação de emprego, postos de trabalho consolidados, que seja emprego estável, que não seja emprego precário, de modo a podermos alavancar a nossa economia local…”, salienta o autarca que refere ainda que “isso só se faz através da economia, se nós tivermos emprego, as pessoas têm dinheiro para poder comprar as suas coisas, a sua casa, fazer a sua casa, o seu apartamento… dar dinâmica à nossa economia local, essa é a nossa grande proposta em termos económicos, também para combater o fenómeno da desertificação e demografia que os concelhos do interior estão a sofrer com taxas de natalidade negativas.

Contamos ainda este ano poder fazer essa apresentação, quiçá o lançamento da primeira pedra de alguma empresa que se queira instalar ali”, prevê Francisco Oliveira para que depois a autarquia possa divulgar “em grande escala e amplamente o nosso parque empresarial, que é um dos únicos que existe disponível a sul do distrito de Santarém, o que significa que “a proximidade que existe à área metropolitana de Lisboa, ao futuro aeroporto ,a proximidade das auto-estradas, a proximidade a Espanha, a norte, a sul… a nossa localização geográfica é de facto de excelência, tendo em conta aquilo que é o nosso património natural e a componente de naturalidade do nosso concelho que não sofreu grande alteração em termos do que foram os “booms” imobiliários, mantemos a nossa característica de território com uma paisagem natural, que permite depois apostas na componente do turismo, se as condições do país, do mundo, da europa, se proporcionarem par ao crescimento económico, claramente nós estamos bem posicionados!”, concluiu.

Conheça abaixo o documento em discussão pública:

0044200466

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