Governo reforça vigilância epidemiológica na construção civil e trabalho temporário

29 Maio 2020, 20:16 Não Por Redacção

O Governo vai reforçar as medidas de vigilância epidemiológica no sector da construção e nas empresas de trabalho temporário para controlar focos de infecção pelo novo coronavírus, anunciou hoje o primeiro-ministro.

“Sempre dissemos que esta evolução das medidas de desconfinamento tinha que ir sendo acompanhada de uma monitorização da evolução da pandemia (…) e perante esta evolução na área Metropolitana de Lisboa o Governo entendeu adoptar” várias medidas, afirmou António Costa no final da reunião de Conselho de Ministros, em que ficaram definidas as medidas para a próxima fase de desconfinamento, que arranca na segunda-feira.

A primeira medida, apontou, é “um forte reforço das medidas de vigilância epidemiológica em particular em dois tipos de actividade” que concentram “um elevado número de focos de infecção”.

“Por um lado, no trabalho na construção civil e por outro lado num conjunto de actividades que são exercidas por trabalhadores através de empresas de trabalho temporário”, designadamente o caso do foco identificado mais recentemente no concelho de Azambuja.

“Não tem a ver com os residentes na Azambuja tem sobretudo a ver com um conjunto de trabalhadores que trabalham naquela plataforma logística através de empresas de trabalho temporário”, sublinhou António Costa.

Por isso, anunciou, foi decidido realizar “um esforço muito significativo de testagem” de trabalhadores de empresas de trabalho temporário e nas áreas de construção civil onde se verificar qualquer foco de forma a poder controlá-los.

António Costa lembrou que esta medida foi realizada nos lares “com sucesso”.

“Estamos convencidos que realizando com maior intensidade este trabalho poderemos também dominar aquilo que tem vindo a ser este crescimento” de focos na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde tem havia um aumento muito significativo do número de casos de covid-19.

Contudo, ressalvou, esta situação não revela de forma alguma qualquer situação de descontrolo no conjunto da região de Lisboa e Vale do Tejo.


Com Agência Lusa

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