Presidente da Câmara de Benavente satisfeito por Governo eleger o seu concelho para assinalar a abertura do ano lectivo

14 Setembro 2020, 21:42 Não Por João Dinis

O Presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, na foto, demonstrou-se bastante satisfeito por ter recebido na sede de concelho o Primeiro-ministro, António Costa e o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, entre diversos secretários de estado do sector da educação e desporto, que ali, na Escola Secundária de Benavente, assinalaram o regresso às aulas, num ano lectivo que promete ser bastante desafiante, por todas as condições impostas pela pandemia da Covid-19.

Para Carlos Coutinho foi “extremamente positivo”, referindo que no seu entendimento “é muito importante que possamos dar início às actividades lectivas, por razões que se predem com a nossa vida colectiva, com aquilo que são os interesses dos alunos, esta geração não pode ficar marcada pelo problema do Covid, e creio que a escola tem aqui uma resposta importante até para todos nós”, acrescentando que “a escola é uma instituição de virtudes, de saberes e seguramente que os nossos alunos saberão transmitir para a comunidade que é possível com regras termos uma vida com esta anormalidade, mas que é considerada normal nesta dificuldade que enfrentamos.”

Ficamos muito satisfeitos de verificar aquilo que já sabemos:  a capacidade de trabalho da nossa gente”, salienta o autarca que prossegue salientando que “a Escola Secundária de Benavente, no seu todo, nos docentes, no pessoal auxiliar, nos assistentes técnicos aqui deixaram uma força muito própria de determinação para darem o seu melhor para que efectivamente este ano lectivo possa arrancar da melhor forma, sabendo nós todos que não se esgota aqui esse esforço, que tem que ser de todos, dos pais em casa.

A escola não tem vírus, o vírus se vier é do exterior…”, afirma o autarca, aproveitando a ocasião para deixar uma mensagem de responsabilidade a todos, “se nós nas nossas casas, nas nossas famílias, cumprimos com as regras, seguramente também estamos a preservar o espaço escolar, e nesse sentido acho que foi importante que Benavente desse hoje uma palavra para o país, de confiança, de resiliência, de determinação, e nós enquanto comunidade aqui estamos todos a fazer o que está ao nosso alcance, um grande esforço para que efectivamente este processo possa correr da melhor forma”, acrescentando que além da questão da pandemia existe ainda uma outra que começa já a preocupar o autarca e a sua equipa, “a nossa saúde mental”, referindo que “não podemos ter as nossas crianças metidas entre quatro paredes, estamos a fazer algo muito mal para elas se continuarmos nisso, o espaço escolar, a partilha, o convívio é absolutamente determinante, para o equilíbrio das nossas crianças e é isso que estamos a fazer e eu acredito que é possível”, concluiu.

“Para nós foi um orgulho receber a abertura do ano lectivo”, refere Mário Santos, Director do Agrupamento de Escolas de Benavente

O professor Mário Santos, Director do Agrupamento de Escolas de Benavente, refere que receber o arranque oficial do ano lectivo, com a presença do Primeiro-ministro e do Ministro da educação “foi um orgulho, porque ao escolherem abrir o ano lectivo aqui connosco significa que também têm confiança no nosso trabalho, na nossa escola e para nós é sempre bom mostrar ao exterior aquilo que nós fazemos…

Sobre as medidas que vão ser colocadas em prática, para proteger os alunos da pandemia da Covid-19, o Director refere que são aquelas que são já do conhecimento geral, como a desinfecção das salas, distanciamento entre os alunos, a desinfecção das mãos, utilização obrigatória de máscara, desfasamento de horários, entre as medidas já do conhecimento geral, que vão ser aplicadas aos cerca de dois mil alunos do agrupamento que dirige.

A falta de pessoal auxiliar e o envelhecimento do quadro de assistentes operacionais são as maiores dificuldades sentidas por Mário Santos, facto que este destacou, salientando que “já existiram anos piores que este, no que diz respeito ao número de operacionais”, mas ainda assim mostrou-se confiante no sucesso da “operação” que vão implementar.

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