Coruche em Estado de Alerta e praticamente deserta (Com Fotos)

22 Março 2020, 21:37 Não Por João Dinis

A Vila de Coruche tem estado nas bocas do mundo, depois de no início de Março, ter rebentando uma verdadeira “bomba”, com o aparecimento numa arrozeira local de um dos primeiros casos positivos de coronavírus do país.

Embora esse trabalhador não fosse morador no concelho, e verdade é que posteriormente os casos foram-se sucedendo, até que atingiram o coração de Coruche, com três pessoas infectadas com Covid-19, uma delas, uma aluna da Escola Secundária de Coruche.

Nos últimos dias os avisos de precaução foram sucessivos, com o isolamento social a ser agora praticamente uma obrigatoriedade, para bem de todos e de cada um.

Coruche não escapa à excepção e este fim-de-semana a vila ribatejana estava praticamente deserta. Algumas pessoas, poucas até, nos supermercados, fazendo as suas compras de forma ordeira e sempre mantendo a distância de segurança, bem como em algum do comércio que vai estando aberto, sobretudo os talhos e as padarias, onde se vão fazendo as compras para os próximos dias.

O Mercado Municipal, que ao sábado é palco de muitas compras e até de muitos encontros, estava praticamente deserto, poucos vendedores e ainda menos clientes. Alguns dos vendedores optaram por não ocuparem as suas bancas, fazendo agora a entrega das encomendas porta a porta.

Também as farmácias tomaram as devidas precauções, afastando agora os clientes dos farmacêuticos, para que assim possam sempre estar garantidos os medicamentos para todos. Artigos quase proibitivos continuam a ser os géis desinfectantes, álcool e máscaras, a preços verdadeiramente inflacionados, não por culpa de quem vende ao cliente final, os revendedores aumentaram significativamente os preços!

O trânsito é praticamente nulo, contam-se facilmente os carros que se vêm passar numa hora, fazendo-se notar as passagens dos pesados, a transportar as mercadorias para nos abastecer, as que nos vão fazendo sobreviver…

A bem de todos, Coruche está agora praticamente sem pessoas, um verdadeiro deserto, como se deseja nesta altura, cumprindo assim as normativas governamentais, impostas pelo Estado de Emergência em que nos encontramos.
Os pontos de encontro entre amigos não passam agora de espaços vazios, a marginal do rio Sorraia, é agora circuito para aqueles que fazem as suas compras e aproveitam o trajecto para “ganhar alento” para mais uns dias fechados em casa, a bem da sua saúde, zelando pelo bem de todos.

É importante que todos continuemos a cumprir este nosso recolhimento, a bem de todos e de cada um, para que Coruche possa voltar a ser a típica vila ribatejana e animada que sempre foi!

Só cumprindo todos podemos fazer regressar a vida ao Vale do Sorraia!  

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