GNR desmantela farmácia ilegal em Almerim

18 Dezembro 2019, 17:20 Não Por Redacção

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Núcleo de Investigação Criminal de Santarém, desmantelou uma farmácia ilegal, que funcionava on-line, e vendia medicamentos não certificados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED), numa operação que contou com a colaboração da Autoridade Tributária e Aduaneira e do INFARMED, e, com o reforço do Núcleo Técnico Pericial do Comando Territorial de Coimbra.

Nesta operação foram apreendidos mais de dois mil fármacos bem como identificados um homem de 44 anos e uma mulher de 41, por suspeita dos crimes de fraude sobre mercadorias, violação de exclusivo de patente, contrafacção, corrupção de substâncias alimentares ou medicamentosas e fraude fiscal, no concelho de Almeirim, informa fonte da GNR.

Esta acção decorreu na  sequência de uma investigação realizada durante cerca de seis meses, tendo-se  apurado que o casal importava e vendia fármacos ilegalmente, não certificados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED), assim como artigos estimuladores da libido e potenciadores sexuais.

De acordo com a GNR, ‘está a ser apurada a suspeita de que pudessem fabricar os próprios medicamentos, que depois vendiam através da internet e que são de composição desconhecida, o que poderia colocar em causa a saúde pública. Foi desmantelada toda a empresa, através da apreensão de diverso material, tendo ainda sido verificado que a “farmácia online” não se encontrava registada, estimando-se que tenha existido evasão fiscal na ordem de 250 mil euros desde 2014.’

A GNR apreendeu ainda, 2100 comprimidos medicamentosos, 19 cremes e géis para potenciar a performance sexual, Duas máquinas para fabricar blisters, Um molde para fabricar blisters, Uma impressora de estampagem e colagem de rótulos, Cerca de 4 mil embalagens para acondicionar comprimidos, 940 euros em notas e moedas, Documentos relativos a facturação e recebimento de quantias monetárias e Diversos vales de dinheiro e cheques à ordem do suspeito.

Os suspeitos foram constituídos arguidos e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Almeirim.

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